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quarta-feira, novembro 10, 2021
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17 de fevereiro 2021
sábado, fevereiro 13, 2021
perturbada
segunda-feira, fevereiro 08, 2021
nota nova
soberba
Subserviência
substantivo feminino
Qualidade ou estado da pessoa que cumpre regras ou ordens de modo humilhante; característica de quem se dispõe a atender as vontades de outrem.
Bajulação; ação de servir aos desejos de outrem por vontade própria.
Ato de servir de maneira voluntária.
Condescendência
substantivo feminino
Disposição para ceder aos sentimentos ou aos desejos de alguém; complacência.
[Pejorativo] Expressão de uma superioridade arrogante diante de algo ou de alguém: criticou o livro com uma condescendência irritante!
Comportamento de quem acompanha, por medo ou por fraqueza, os preceitos do dever, da honra, da honestidade.
Ação ou efeito de condescender, de ser tolerante, transigente, complacente; bondade, tolerância.
quarta-feira, janeiro 20, 2021
nota antiga
domingo, janeiro 17, 2021
Papai acaba com a magia
sábado, janeiro 16, 2021
temas
terça-feira, janeiro 12, 2021
Parte 1: À procura de "Song Book de Miyuki Nakajima"
Capitulo 1 - " Obrigado"
1
Era uma vez uma época em que cada pessoa possuía um nome. Dizem que esses nomes eram colocados pelos pais.
Eu li isso num livro.
Vai ver que muito, muito tempo atrás era assim mesmo.
Esses nomes eram do tipo que os famosos protagonistas de romances têm, como Pyotr Verkhovensky e Oliver Twist e Jack Oshinumi.
Devia se o máximo.
"Ei, ei, Adrian Leverkühn, para onde se dirige Vossa Senhoria?"
"Para onde me dirijo não é da conta de ninguem. Estou errado, Rintarozinho Mori?"
Atualmente são poucos os que possuem esse tipo de nome. São conservados apenas por políticos e atrizes.
Mais tarde, as pessoas começaram a se autonomear. eu me lembro vagamente dessa época.
Todos esforçavam-se ao maximo em se dar nomes. As pessoas iam até a Prefeitura para trocar os nomes dados pelos pais por outros imaginados por si mesmos.
Havia sempre em longa fila em frente à Prefeitura.
A fila era tão longa que, se um casal começasse a namorar ao entrar nela, seu bebê nasceria e seria levado de ambulância dali no momento em que conseguisse avistar a prefeitura.
Os nomes antigos eram atirados um após outro no rio detrás da Prefeitura pelos funcionários.
Milhões de nomes antigos iam sacolejando espreemidos uns aos outros por toda a superfície do rio, ocultando completamente a água, flutuando suavemente correnteza abaixo.
Crianças levadas que éramos, nos juntávamos à beira do rio e brincávamos de tacar pedras nos nomes antigos que passavam flutuando, xingando-os e lançando jatos de urina sobre eles.
- Yaaaaaaa, yaaaaaaaa, tolot!! Yaaaaa, yaaa, úvulas!!
Lado a lado, ao longo da margem do rio, desfiávamos insultos em cima daqueles nomes caquéticos, apavorados, e colocávamos para fora, ao mesmo tempo, os nossos pênis incircuncisos.
-Apresentar ... armas!!
Nós apontávamos.
-Atirar!
Os pobres nominhos velhos se debatiam sob o jato conjunto de nossas mijadas, debatendo-se para um lado e para o outro, incapazes de revidar contra nós.
-Seus bostinhas de merda!!
-Mijões!!
-Filhos ingratos!!
Esforçando-se ao máximo para nos ofender, os depauperados nomes boiavam em direção ao mar.
Havia muitos nomes estranhos entre aqueles escolhidos pelas pessoas.
Muitos eram totalmente sem pé nem cabeça.
Eram frequentes as desavenças entre aqueles que se autonomeavam e o nome escolhido, havendo mesmo casos de acabarem se matando um ao outro.
Foi nessa época que nos acostumamos com a "Morte".
Jogávamos a mochila nas costas, calçávamos as galochas e lá íamos nós para a escola sob o som de nossos pés chapinhando pela estrada
coalhada do sangue que escorria dos nomes e das pessoas, o qual chegava até os tornozelos.
Diariamente comboios formados por caminhões de oito toneladas repletos de cadáveres de gente e seus "nomes" trafegavam pelas rodovias.
Quando eu estava na terceira série, um colega da turma se colocou um nome escondido dos pais.
-Você não devia faezr isso- eu aconselhei.
-Não estou nem aí- o cara falou.
-Meu nome é show de bola- ele dizia.
O garoto acabou sendo assassinado pelo seu "show de bola".
Foi um homicídio abominávelmente brutal.
tâo brutal que ningém acreditava que o cadáver fora um dia um ser humano.
sábado, dezembro 26, 2020
28 de dezembro de 2013
mas triste,
reconhecer um erro interno
daqueles que só aparecem com um erro do cerebro.... erro, erro só pode
narcisismo fora dos padrões,
absolutamente.
...ou pode ser um erro agora estar achando isso
pra fingir que afeto era unilateral.
7 de maio de 2014
Mesmo minha criação sempre rasa nessas horas, bonito, mas, nem tanto, por que acostumei que o estar feliz é mais sentir do que fazer, daí eu sinto até não poder mais e não me sobra tempo.
Quando sou triste, mais faço do que sinto, pra não deixar o sentimento dominar e me trancafiar entre cinco paredes, aí sai tudo lindo, por que tenho tempo de sobra para amar os defeitos que normalmente não vejo.
Mas, que tô aprendendo, tô, e agora dôo menos por quem se está feliz do que precisava doar antes, e o faço pra mim, cheia de brilhos nos olhos, um monte de criações felizes por você.
31 de outubro de 2014
ah
Ela passava horas cama querendo transar com todo mundo que encontrava por acaso na rua mas tinha preguiça.
domingo, dezembro 20, 2020
Love's Deity
sábado, outubro 03, 2020
'show de estreia' ou '1 ano sem você'
terça-feira, setembro 22, 2020
6 de junho de 2019
A vida ja começou, não tem ponto de partida, deus somos nós mesmos, não foi uma força divina que nos colocou onde estamos, foi o caminhos que escolhemos seguir todos os dias, carater e indole...
segunda-feira, setembro 14, 2020
setembro de 2020
sexta-feira, maio 01, 2020
rega
sábado, março 21, 2020
apocalupse
quinta-feira, julho 11, 2019
Util
terça-feira, janeiro 23, 2018
Vai
Chegou a hora... Sinto que chegou... Meus pés agitados me mostram que não aguentei... Preciso ir... preciso ser... Fazer algo... Pensar uma vez só e decidir... Abraçar a dor no peito e seguir com ela por aí até achar um lugar lindo em que eu possa solta-la sem querer.
quinta-feira, outubro 19, 2017
Sinais
O dia estava arrastado... 5 da tarde, o calor parecia mais de dentro pra fora do suor que escorria na testa... Digitava loucamente tentando precificar seu esforço próprio, enfim, um ardor bem na sola do pé direito... As pernas cruzadas em posição de índio em cima do banquinho do jardim não possibilitava ver o motivo da pontada. Eis que, ao descruza-las com cuidado, viu uma vespa presa pelo ferrão, ainda se debatendo contra o ataque de um pé gigante em que esbarrou. Bateu levemente no bichinho que saiu voando desorientado prestes a morrer, por é isso que vespas fazem depois que picam não é?! Morrem?! Ficou ali sentindo o arder cada vez mais agudo, o inchaço começando, o meia da sola do pé ficando vermelha.
Por isso resolveu não sair mais cedo pra lavar a louça deixada pra mais tarde, tomar banho devagar com água fria, certificar-se de qual era a bagunça que teria que arrumar na volta. Foi bom por um lado, mas, o pé ainda doía.
terça-feira, junho 06, 2017
terça-feira, maio 16, 2017
Don't think twice, it's all right
So long, honey bee
Where I'm bound, I can't tell
But goodbye's too good a word, babe
So I'll just say fare thee well
I ain't sayin' you treated me unkind
You could have done better but I don't mind
You just kinda wasted my precious time
But don't think twice, it's all right
quarta-feira, maio 10, 2017
The ghost of you and I
Quanto tempo será que ele vai demorar para me contar! Quanto tempo mais essa falsa agradabilidade?
Justificativas para a distância... Uma paixão que nunca vai ser... Pensando bem... Já foi, perdeu-se o ponto em que as coisas se costuram....foi.
E agora eu sou a outra... que chega depois da meia noite e vai embora antes do sol raiar... Hah, que irônico.
quarta-feira, maio 03, 2017
Neblina
Estou arrastando a vida com essas horas longe da minha própria cama. Com esses calafrios logo antes de sair o sol na hora mais agradável pros meus olhos.
sexta-feira, abril 21, 2017
segunda-feira, abril 17, 2017
Sobre encontros inesperados.
O que dizer das horas em que não dá mais pra falar nada... Um monte de verdades jogadas na cara e alfinetes maldosos fincados nos espaços entre os dedos... traz sua pior personalidade à tona, não é mesmo queridinha?! É mesmo.
sexta-feira, abril 14, 2017
Sexta feira santa - 4:37
Eu já ouvi que canto enquanto lavo a louça, que devo me sentir feliz em realizar as coisas simples do dia a dia. Na minoria das vezes canto mesmo pela felicidade do fazer, em todas as outras estou apenas cantarolando qualquer coisa pra nao ficar falando sozinha enquanto.
quinta-feira, fevereiro 09, 2017
Msg não enviada
Sabe... Posso até ser indevido mandar essa msg agora... Depois de tanto tempo... À essa hora... Enfim, foda-se... O negócio é que tento, mas não dá... tem milhões de mini coisas que me lembram de você... Tipo agora que fiz um brownie gigante com sorvete e queria que você estivesse aqui cmg ;P fim.
quinta-feira, janeiro 19, 2017
1999
Engraçado esse meu jeito falso-super-verdadeiro de tratar as conversas. Parece que sempre quero algo a mais ... ou a menos. Dá pra perceber quando acham que falaram demais, e, pode ser prepotência da minha parte mais uma vez, mas, depois eles vão embora por achar que é muito real pra engolir, tipo uma ostra semi-viva ainda se mexendo no limão...enfim, o negócio é que as coisas sempre se vão. Talvez, e se talvez....Oh, o que será de mim apenas comigo mesmo?!
sexta-feira, dezembro 23, 2016
Torpe
E pulsam as têmporas, o coração desacelera e eu não consigo mais focar, o sono some, volta, dá voltas em mim, eu desço as escadas no escuro, abro a porta de trás, acendo dois cigarros na sequência, mando notícias pra uma amiga, espero pacientemente o sono voltar, afinal, é férias quase, quase.... Quase voltei 10 anos no tempo.
quinta-feira, dezembro 01, 2016
Shh
E aos poucos vou rompendo todos os laços... Devagar... Em silêncio... Diminuindo expectativas... Aprendendo a guardar as coisas que batem violentamente pra sair de dentro do peito.
quarta-feira, novembro 30, 2016
Abandono
"É só a merda do ciclo de novo" ele disse tentando se convencer que, ao ter passado por isso várias vezes, conseguiria prever o que estava por vir. E então o despertador não foi ouvido, suas horas na cama se estenderam mais uma vez e o sono não pareceu tão bom como de costume. O água do banho desceu por seus cabelos como se passasse por cima de um machucado recém cicatrizado, estava tudo meio amortecido, banho quente...talvez não tenha sido essa a melhor escolha. A comida se embolou na boca e desceu travando. Levantou-se calmamente antes de qualquer outro na mesa, colocou seu prato na pia, deixou tudo como estava e saiu da cozinha tentando não fazer ecoar os passos pesados. Começara de novo então, tudo sem cor, sem gosto, horas a fio tentando sentir o vento no rosto, sem sucesso nenhum. Percebeu que o amortecido não se fazia só no calor e isso o fez estremecer levemente na ponta dos pés. Pensou que as horas voavam junto com o vento, mas quando viu se passaram só 20 minutos. Aquela sensação de que não conseguiria chorar pra aliviar um pouco o peso... um dia todo pela frente.
domingo, outubro 30, 2016
JR
O que poderia ser mais interessante do algo que está pré definido para não acontecer. Algo prestes a explodir. Uma coisa que dá um leve ar de pisar em ovos ao mesmo tempo que traz um grande foda-se ao centro da mesa. Alguns olhares, algumas gentilezas, algum "conte me mais sobre isso, querido." E então pronto.
quarta-feira, setembro 14, 2016
Cliche
quinta-feira, julho 07, 2016
Quando eu tinha 15 anos
domingo, abril 17, 2016
Loucura
de novo, de noite e um nó na garganta,
da parte escura que a árvore fazia na rua
eu ligava e ouvia seu telefone lá dentro,
e por vezes eu não tive ar, tanto que...
escrevi 37 cartas pra você...
todas diziam a mesma coisa,
hora com rabiscos puxados,
hora com curvinhas nas sobras,
Uma eu entreguei pro seu porteiro,
disse que não sabia o apartamento,
mas, sabia o seu nome e ele te conhecia.
Fui embora. Não sei se ele leu.
terça-feira, abril 12, 2016
domingo, abril 03, 2016
sexta-feira, abril 01, 2016
sábado, outubro 31, 2015
6:11
Pela primeira vez tive dó.
Respirei fundo, decidi os proximos atos e então, certeira, taquei o resto da garrafa de alcool na barata de 5 cm que tentava saber que lugar claro, liso e rosa era aquele banheiro que ela estava.
Em desespero, ela escorregava tentando sair da pia, sem êxito.
Todas as perninhas esperniando o ressecamento entorno.
O cachorro pulava em mim por sentir. nervoso que eu exalava e o nervosismo aumentando e a barata meio tonta finalmente saindo da pia.
Exitei ao fechar a porta quando vi que ela não conseguiria voar, que estava indo pra longe de nós, um tanto quanto obvio se pararmos pra pensar que é apenas um animal fugindo da morte, com medo, repleta de cheiros e barulhos de ódio e nojo.... e dó.
Não aquela dó querendo dizer compaixão.
Dó mesmo, me sentindo superior, com a decisão na mão, vendo o bicho morrer lentamente, e sabendo que a quantidade de alcool não seria o suficiente pra uma barata daquele tamanho.
E a irmã guinchando ao fundo.. e eu disse logo um shiiiiiiiiu, mas, a mãe já acodou.
Olhando com pesar então, jogo mais um gole do resto de algo ao alcance, que lembrei que levava álcool na composição e insuficiente de novo.
A mãe foi buscar mais álcool.... eu sabia que podia matá-la mais rápido, agora que não tinha mais medo de olhar a morte, de chegar perto de algo morrendo e ter a certeza que não vai atacar de volta... ou tentar fugir...ela estava sufocando, não é mesmo?
Eu podia matar e não matei. Podia acabar com o sofrimento naquele instante, mas, não fiz. Fiquei com dó pelo desespero.. e por saber que não mataria de outro jeito, não, seria lentamente. Olhando.
Brrrr calafrios tardios agora.
Bom, no fim joguei o suficiente e então ela morreu nessa ultima tentativa, quase instantaneamente.
E eu fiquei olhando, não peguei o cadáver, não vou pegar e ninguém pegou.
domingo, outubro 18, 2015
05:03
Vou sentindo que cada ato sai errado...
O tempo desencontrando nas falas...Essa saudade de você que não passa...Chuto com força as paredes de dentro do meu peito só pra ver se aperta menos.... mas, dai aperta mais e eu sinto que nunca serei tão feliz quanto.
quarta-feira, setembro 30, 2015
Ponteiros
terça-feira, agosto 25, 2015
sexta-feira, julho 17, 2015
Fim de sexta
As vezes eu queria dormir até a epoca em que eu já fiz tudo o que tinha pra fazer nessa vida e apenas lembro de poucos momentos marcantes da juventude, sem reconhecer mais ninguém, com a memória revivendo todos os dias passados como se tivesse acabado de acontecer.
E outras vezes eu queria só acordar e perceber que isso que eu vivo ainda não existiu e eu ainda tenho todo tempo do mundo pra viver tudo de novo pela primeira vez.
Essa mania que tenho de me isentar o presente, minha nossa, a minha própria vida normalmente não é a que estou vivendo.
sábado, julho 04, 2015
Mês de agosto
Eu avisava e ele de pronto respondia:
- pai, a blusa tá do avesso...
- é pra espantar cachorro louco.
sexta-feira, julho 03, 2015
Quinta nublada
Entre vozes se misturando com as gravações,
Com a musica tocando no andar de cima,
Ouço os pés pousando no chão,
Sinto a vibração dos passos dentro do peito,
Os olhos vão lentamente forçando abrir,
Quando fecham de vez me pego sonhando,
Com o que está aqui fora ecoando por dentro.
Sonho de vento
Sonhei que estava de férias num campo, o terreno era formado por vários níveis, caminhos de terra dividiam o gramado, interligando os casarões espaçados. Eu me via, passando ao fundo, por cima dos ombros de uns meninos que me olhavam de uma colina próxima, sentados embaixo de uma árvore com o vento vindo de trás deles em minha direção. Dava pra perceber que o eu lá longe ouvia tudo que eles falavam, mas, isso eu só sentia, porque eu mesmo não consegui ouvir nada.
Guardei no armário um copo usado,
No fundo dele os restos de suco de maracujá,
E seu cheiro misturado à madeira,
Me trouxe uma lembrança de infância,
Cheiro de doce guardado no fundo do armazém,
A luz palida entrando pelas portas da frente,
O ar parado e frio da esquina de casa,
A poeira subindo lentamente com os passos pesados da avó,
Entre os caixotes a serem organizados num canto,
Na lembranca de algo que nunca vivi.
quinta-feira, julho 02, 2015
quinta-feira, maio 28, 2015
" Agora o verão se foi
E poderia não ter vindo
No sol está quente,
Mas tem de haver mais.
Tudo aconteceu,
Tudo caiu em minhas mãos.
Como uma folha de cinco pontas
Mas tem de haver mais.
Nada de mau de perdeu,
Nada de bom foi em vão....
Uma luz clara ulumina tudo
Mas tem de haver mais.
A vida me recolheu,
À segurança de suas asas.
Minha sorte nunca falhou,
Mas tem de haver mais.
Nem uma folha queimada,
Nem um graveto partido.
Claro como um vidro é o dia...
Mas tem de haver mais."
Arseni Tarkovsky
sexta-feira, abril 24, 2015
terça-feira, janeiro 20, 2015
sexta-feira, dezembro 05, 2014
quinta-feira, novembro 20, 2014
Não consigo visualizar os móveis em posições diferentes. Preciso me mexer, estar, pensar sobre, mudar os móveis de lugar ... me atraso.
quarta-feira, novembro 19, 2014
Com aquela luz vindo de cima, seus olhos brilharam de excitação, olhava pra ele como se fosse a primeira vez estranhando perceber suas feições e cores como se as nunca tivesse notado antes, principalmente por ser tão familiar.
Gostaria de passar o tempo todo junto dele, mas, o motivo não era pela presença constante, e sim o fato do encontro ser depois de alguns bons momentos separados.
A estranheza cobria seus sentimentos como se tivesse que conhecê-lo de novo, mesmo sabendo como ele agiria aos mais variados estímulos, mesmo sabendo que poderia agir normalmente em sua presença.
Então se fez presente, o máximo que pôde. Não foi muito.
sexta-feira, outubro 31, 2014
eu sabia
terça-feira, outubro 07, 2014
a confirmação de algo que já se sabe,
por que tira a cola junto e não sobra nada,
ao contrario de um curativo,
que é melhor arrancar de vez,
no olhar a carne exposta que assusta mais,
do que a dor sentida instantes antes.
quarta-feira, setembro 17, 2014
sábado, agosto 23, 2014
sexta-feira, agosto 22, 2014
quinta-feira, julho 17, 2014
quarta-feira, junho 25, 2014
terça-feira, junho 24, 2014
ANGELA CARTER, "The Lady of the House of Love"
Ela mesma é uma casa mal-assombrada.
Não é dona de si própria; seus ancestrais às vezes aparecem e
olham das janelas de seus olhos, e isso é muito assustador. "
segunda-feira, junho 16, 2014
quarta-feira, maio 07, 2014
terça-feira, abril 22, 2014
quarta-feira, março 19, 2014
e ponto final ...
usando a fala dele mesmo, em batidas ritmadas,
bem rápidas, ecoando em todas as veias,
fazendo pulsar a têmpora esquerda,
dando pulinhos de estranheza,
bem diferente de amor,
e ponto final
.
terça-feira, março 11, 2014
terça-feira, março 04, 2014
faz balbuciar, com pausas dramáticas demais, palavras de aceitação e falso desdém pelos acontecimentos
momentâneos, coloca no lugar a tal cordialidade irreal e cheia de piadas sem graças, tropeços no ar,
risadinhas de desespero, uma lista ou outra de afazeres diários e planejamento de férias, enquanto o terror noturno aleatório aumenta conforme a passagem do tempo, mas, uma coisa eu aprendi com tudo isso, se a gente não ligar, provavelmente ninguém ligará também, e isso, hah, isso é uma coisa impagável, conseguir perceber, na omissão que essa timidez me causa, que o afeto era unilateral, não precisamos falar mais nada, dai é só ir embora em silencio.
sexta-feira, fevereiro 21, 2014
deve ser adrenalina que ajuda o prestar atenção no som ambiente,
e com essa super audição o ouvi respirando alto, com seus chiados,
gatinhos dentro do peito carregado, anos de fumaça morna, espessa.
Inspirou calmamente como se aqueles ruídos nem existissem, e de fato,
não existiam fora a clareza que um medo causa, clareando os cantos,
o som que ecoa com mais força pela luz rebatendo na parede branca.
O medo me é claro, um clarão para dizer bem dito, quase explosão de luz,
que cegando por instantes me faz ouvir mais claro, mais ao fundo,
mais tato, com menos sangue nas extremidades que vão ficando frias,
mais rugosidade no toque dos dedos dos pés que normalmente nada sentem,
a não ser seus macios sapatos e meias do dia a dia, a rotina que não tem medo.
Mas, no momento mesmo, da brancura ressonante cheia de calafrios,
ouço tudo aquilo que não se quis dizer e descansa com os gatinhos,
dormindo calmamente dentro do peito enlacrado e escuro.
Sem Aviso - Clarisse Lispector - Aprendendo a Viver
quarta-feira, fevereiro 12, 2014
quarta-feira, fevereiro 05, 2014
conversa canina
sexta-feira, janeiro 31, 2014
Medo
quinta-feira, janeiro 23, 2014
segunda-feira, janeiro 20, 2014
Oh
quinta-feira, janeiro 09, 2014
sexta-feira, dezembro 27, 2013
quarta-feira, dezembro 18, 2013
pra se esperar,
e eu espero
muito bem, obrigada,
consigo não me mexer
no enquanto.
Fico apenas ouvindo o leve
virar de pagina,
bater de xicaras na mesa,
voar do lado de dentro
preso no canto esquerdo,
batento violentamente contra o virdo,
veja bem, me sôa violento apenas
por que estou parada olhando.
Eu mesmo não faço barulho,
talvez de coração e
cigarro demais fazendo efeito
na traqueia cheia do ar pesado,
mas, nada que abafe
a mosca violenta, tentando
fugir de um torrão de açucar.
Ela grita de pavor e ninguem
ninguem ouve, o dia de vida
único prestes a acabar,
pro dia seguinte virar,
junto com pó da tarde, lixo.
segunda-feira, dezembro 02, 2013
Do you mind?
segunda-feira, novembro 11, 2013
aquela que se preparou por anos até que tivesse coragem,
decidiu e ponto, soou como uma coisa bem mais definida,
diferente aos olhos, menos carnal talvez,
mas, percebeu que o escrito estava errado,
que a interpretação dos fatos valeu mais do que
o que, poderia ser chamado de feitos, o que
uma simples receita para deixar seu estomago
mais confortavel a todas as coisas que entram borbulhando,
gases acidos subindo dentro do pescoço,
os ossos esmigalhando de trás do rosto vermelho esquentando,
incontrolável e já se passaram das duas,
todas as coisas que achou que falaria e não.
domingo, outubro 13, 2013
segunda-feira, maio 20, 2013
Faithless - City And Colour
quinta-feira, abril 18, 2013
quarta-feira, março 27, 2013
saudades
Pra fazer o que deveria ser feito,
faz meus olhos arderem,
com lágrimas que não rolam,
mas, mostram que no mínimo
essa água salgada nos olhos,
consigo controlar sem tentar.
Entre aspas tudo isso,
me apropriando do que
já não é meu, e arrisco
que nunca mais será,
a medida que vou lendo,
e ouvindo, vou... só.
Regorgitando coisas dos outros,
idéias dos outros, outros sempre,
esses outros que tem o poder
de me fazer sentir mais
do que eu mesma me faço,
mas, seu também, mais seu.
Você olhando pra mim,
com espanto e amor,
apesar de tudo, a pesar tudo,
que é novo toda vez,
aí lembro das melodias
que saiam de você.
Por mim, tudo por mim,
o medo por mim,
o medo de esquecê-las,
as canto pelos cantos,
todas as noites que
não consigo dormir.
Preciso lembrar de você.
domingo, março 03, 2013
segunda-feira, fevereiro 18, 2013
douchebag
An individual who has an over-inflated sense of self worth, compounded by a low level of intellegence, behaving ridiculously in front of colleagues with no sense of how moronic he appears. |
sexta-feira, fevereiro 15, 2013
Tadá
quinta-feira, fevereiro 14, 2013
I went in
It was small
But it was all I needed
A split second when
We both lost control
It wasn't just me
It wasn't just me
We stopped in the street
And you stopped breathing
Your head tilted back
Heart attack
You closed your eyes
And opened your mouth
I went in
When nothing came out
You closed your eyes
Why are you afraid of me?
Afraid to be alone with me?
You know I'll ask
And then you'll crash
Now I know why you're afraid of me
quarta-feira, janeiro 30, 2013
wearing old hoodies
dá pra ouvir barulhos,
nervosismo, ansiedade,
tenho calor e frio invertidos,
de tanto, mas, tanto...
medo acho, achado,
não fecho mais os olhos,
no susto deixo-os abertos,
vejo cada detalhe,
por pior que seja, e é,
cada detalhe pior,
roubam coisas de casa,
mas, depois devolvem,
é tipo pegar emprestado,
só que não,
me força a decorar,
todos os objetos de valor,
sentimental barato,
todas as nuances e tons,
pra bater o olho e perceber,
alguma cor faltando,
nunca percebi nada,
nunca decorei nada,
na da verdade,
na da mentira,
decoro nada mesmo,
só acredito.
quinta-feira, janeiro 24, 2013
enfadonho
quinta-feira, setembro 20, 2012
Porém...
terça-feira, setembro 18, 2012
The Rotter's Club
terça-feira, setembro 11, 2012
" o sol de sábado
Em um céu tão limpo e azul
O sol de sábado veio sem aviso
Então ninguém soube o que fazer
O sol de sábado trouxe pessoas e rostos
Que não pareciam estar em seus dias
Mas quando me lembro daquelas pessoas e lugares
Eles eram realmente tão bons em seus caminhos
Em seus caminhos
Em seus caminhos
Sol de sábado, não virás me ver hoje?
Pense sobre histórias sem razões e rimas
Circulando sobre seu cérebro
E pense sobre pessoas em suas estações e no tempo
Voltando novamente
E novamente
E novamente
E o sol de sábado transformou-se na chuva de domingo
Então o domingo cobriu o sol de sábado
E entristeceu-se por um dia que se foi