Então estava eu na porta da sua casa,
de novo, de noite e um nó na garganta,
da parte escura que a árvore fazia na rua
eu ligava e ouvia seu telefone lá dentro,
e por vezes eu não tive ar, tanto que...
escrevi 37 cartas pra você...
todas diziam a mesma coisa,
hora com rabiscos puxados,
hora com curvinhas nas sobras,
Uma eu entreguei pro seu porteiro,
disse que não sabia o apartamento,
mas, sabia o seu nome e ele te conhecia.
Fui embora. Não sei se ele leu.
domingo, abril 17, 2016
terça-feira, abril 12, 2016
domingo, abril 03, 2016
sexta-feira, abril 01, 2016
Um monte de choro escondido em pequenos versos, poemas inteiros, livros antigos com recado nos cantos das páginas, músicas em Ré, cheiro de chuva, cachorrinhos dormindo.... meu coração dando pulos, soluços, desesperadamente se opondo, a minha vontade de não existir vai com o vento da tempestade anunciada que invade meu quarto, meus ouvidos, meus arrepios e calafrios de medo que dá nas solas dos pés.
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