segunda-feira, agosto 29, 2011

a cor de uma dor que não passa...

"Mas devagar, irresistivelmente, posso senti-la começando a dissolver-se na falsidade nebulosa da memória. Foi por isso que resolvi escrevê-la, embora ao fazer isso soubesse que só consegui falsificá-la de uma outra forma, mais artística.

Imagino se toda experiência pode mesmo ser destilada até restarem alguns poucos momentos extraordinários, talvez seis ou sete deles, concedidos a nós durante a vida inteira, e qualquer tentativa de fazer uma conexão entre eles é fútil."

quarta-feira, agosto 24, 2011

Ela não deveria revelar suas orações escondidas e percebia a cada palavra, soando pesadamente, mesmo assim não conseguia controlar o fluxo que dava voltas em assuntos inexistentes.

Para oferecer algum tipo de esconderijo, ou algo que se transformasse em uma suavidade a mais, se projetava numa repulsa aparente, mais por não querer ser um ponto de fuga do que a existencia de um asco qualquer.

Então as palavras se desconectaram e nada mais sobrou para falar, na tentativa de parecer coerente percebeu pela primeira vez que nada ali a completaria por mais que ousasse.

A atenção se perdeu e ela se prendeu em alguns us das frases, sem perceber deixou ir o enquanto sem nenhuma reação momentanea, e, descobriria depois, que não haveria nenhuma reação nunca.

domingo, agosto 14, 2011

shhh ... don't tell anyone.