quinta-feira, setembro 20, 2012

Porém...

Engraçado o meu contar de tempo nos textos,
pois se fazia comum no horário da publicação.
Em poucos dias, num filtro amadurecido,
(entenda-se também como loucura),
tirei de circulação os que incomodavam.
E as datas todas mudaram, e agora
só recordo dos mais importantes.
Perdi a referência do tempo e espaço
dos últimos 6 anos e todos se confundiram.
Depois de pensar em datas e horas,
lembrar vagamente dos meses,
percebi que nisso tudo,
tudo me parece igual.

terça-feira, setembro 18, 2012

The Rotter's Club

" ... e a mensagem que ela havia escolhido era de uma simplicidade mágica e perfeita. Talvez por isso tivesse sentido que a mensagem era pra ela, só pra ela."


e agora eu deveria abrir a minha alma e me comover com a sua inesperada declaração e gotas de chuva contra o sol e arco-iris formando na minha parede e cheiro de bolinhos prontos no forno e por do sol rosa e amanhecer laranja e todas essas coisas que o amor aflora na minha mente, mas, não vou... por que sozinho ninguem sente nada além de saudades e fim.

terça-feira, setembro 11, 2012

" o sol de sábado


O sol de sábado veio cedo em uma manhã
Em um céu tão limpo e azul

O sol de sábado veio sem aviso
Então ninguém soube o que fazer

O sol de sábado trouxe pessoas e rostos
Que não pareciam estar em seus dias
Mas quando me lembro daquelas pessoas e lugares
Eles eram realmente tão bons em seus caminhos
Em seus caminhos
Em seus caminhos
Sol de sábado, não virás me ver hoje?

Pense sobre histórias sem razões e rimas
Circulando sobre seu cérebro
E pense sobre pessoas em suas estações e no tempo
Voltando novamente
E novamente
E novamente
E o sol de sábado transformou-se na chuva de domingo

Então o domingo cobriu o sol de sábado
E entristeceu-se por um dia que se foi

you shouldn't mumble when you speak


temos que entender sozinhos que boa sorte não eh um conselho

sexta-feira, julho 06, 2012

Parece brincadeira, ou muita sacanagem, nesse mesmo horário, todos os dias sem falta, o dia vai acinzentando, meu quase humor.

quinta-feira, julho 05, 2012

Finco as garras pra não deixar,
rasga a pele violentamente,
sangra a carne fresca,
sofrido não?

segunda-feira, julho 02, 2012

Tenho um problema grave de falta de pontuação na fala, provavelmente se estende para outros aspectos, que seja, acaba confundindo todos que ouvem enquanto faz os pontos finais soarem como reticências causando expressões de expectativa... sempre me obriga anunciar o fim da sentença ¬¬ 

terça-feira, junho 05, 2012

Ah, a semelhança,
me fez (e faz) gargalhar,
do formato do olho,
às poses pra gente,
quase ouço os suspiros,
vindo de mim e saindo dela,
nela, a trela daquelas,
que não é só pra olhar.

quinta-feira, maio 31, 2012

Estranho, certas coisas têm de acontecer,
mais ainda, o como é necessário lembrá-las.

De vez em quando, enquanto e quanto,
esmagando o ar que aquece meus pulmões.

Tudo vêm parecendo tão claro,
claro demais, embaçado nos cantos.

Vai arredondando, rolando fácilmente,
rapidamente dominando de novo.

Lembro-me das mãos tão bem, nunca achei 
que seria assim e assim ainda lembro.

Dessas coisas que nunca (ou sempre) 
vão se auto-sobrepor ... ah!

Se a necessidade da dor não fosse,
como eu queria que não fosse tanta.

domingo, maio 13, 2012


"Haunted by the memories of things we'll never see
Guilty for the statements that we'll never get to speak"

quarta-feira, maio 02, 2012

Enquanto o frio dói no osso, continuo com os pés pra cima.
É realmente uma pose de descanso...mesmo com todas esses hematomas latejando.
Estranho só não conseguir dormir com tanto sono e cobertor.
Acho que é a falta do meu cachorro ao pé.

sexta-feira, abril 06, 2012

convenhamos

a música começou lenta,
veio um gosto doce
que adormeceu-me a boca,

agarrei cada frase assertiva,
e, duvidando da letra,
separei todas do contexto,

só percebi os cigarros
se acumulando no cinzeiro,
passaram quantas horas? três? cinco?

(...)
acho que se passaram mais,
bem mais.

quinta-feira, fevereiro 02, 2012

E quem diria, poderia ter sido eu mesmo.
Mas as lacunas que faltavam eu não fazia questão.
Viu?! Pode deixar aí ou embala pra mais tarde.
Dá muito frio isso, esse tal de ... Deus me livre,
vou te falar que consciente evito falar isso.
Invento um quem sabe pra sempre.

quarta-feira, janeiro 25, 2012

Sempre prestes a acabar

já é de manhã de novo

 o futuro ficando mais 

próximo de mim

do que o presente.

terça-feira, janeiro 24, 2012

Um pouco de açúcar,
as mãos começaram a pesar,
cresciam gigantes,
gordinhas e quentes,
os dedos não dobravam,
mover algum musculo,
parecia impossivel,
as palpebras forçaram dormir,
escurecia e embaçava,
1, 2 e 3 inchando sem parar,
turbulências subiam o estomago,
de subto despertava assustada
não conseguia dormir a noite
mas, pelomenos estava toda doce.

segunda-feira, janeiro 23, 2012

8H

Reviramos em todos os dias, horário e lugar marcados. Precedemos aquelas poucas horas, arrumando por miúdo os detalhes. Bom que os gestos que apareciam, não pareceram assim tão planejados. Demos com presteza o olhar e despertamos antes do previsto. Diminuímos a dose homeopáticamente com amor. Foi simples pra parar de doer, agradecemos por faze-lo. Por que a dor passou, sim, do jeito mais bonito que já vi.

quarta-feira, janeiro 18, 2012

há anos

Vem um nó tenso nos ombros
enquanto melodias novas ressoam
no nervosismo que faz bater
em quinas, paredes e portas.

Trombo com o fundo da garganta
respirando com dificuldade,
e cada palavra saindo mais rouca,
louca...pouco.

Volta ao lugar de onde se começa,
esquecendo horários marcados,
jurando tentar saber
por que o agora.

segunda-feira, janeiro 09, 2012

Foi em meados de setembro com a estação mudando,
as flores se abrindo, o verde se espalhando,
o dia esquentando, tudo bem nessa ordem,
com muito detalhe e pouca coisa,
nisso tudo a cor se perdeu com a luz do fim do dia, 
a noite esfriou cinza, pesada e choveu...bonito.

segunda-feira, janeiro 02, 2012

ler muito me deixa assim

Dirigi como se fosse pra outro lugar,

tentamos umas duas vezes,
a escolhida foi a segunda alternativa,
(na verdade apenas por imprevisto que não foi a primeira)

enfim, chegamos em algum lugar bem agradável,
antes do algum outro lugar,
por que não parar?
andar alguns passos na terra
e sentar num muro de pedra qualquer,

rolha, cigarros e luz da lua,
que lua,
que aparecia de vez em quando
em nuvens cinzas e raios no céu,

só ao longe agora,
e nossos pés pendiam do muro alto
pra um pasto recem molhado,

o nublado deu a impressão que
você me dançava para o fim do amor,
indo ao longe em algum lugar escuro,
umido, cheio de sombras e branco difuso,

o fim do que é, simplemente,

e meu coração encheu de esperança
ao simplemente ver que existe o nada,

depois do fim,
o nada,

que simples deixa de ser algo
e passa a ser conjunto de uma coisa bem maior
perde a existencia pontual
fixa o próprio entendimento
em algo que não precisa se perder
ou entender e perceber alguma coisa que possa ser

e de branco sentava numa cadeira branca,
debaixo de um céu branco e uma tenda branca,
olhava de lá como um faraó olha de dentro
de suas vestes brancas pra um deserto seco,

sem perceber que o verde do ar a circulava inteira,
inteira pendendo levemente pro lado verde,
em todos os lados para qual olhava,

minto, minto,

atras de si estava azul,
como uma miragem bordeada de areia bege e marrom,
por que nas miragens, convenhamos,
tem que ter marrom,

(mesmo se for só aquelas fontes que jorram agua pela boca de um menino pequeno)

pelo menos tinha que ser marrom
parece mais molhado e dificil de atravessar.