sábado, março 21, 2020

apocalupse


Olha a nóia...pessoas que estão indo pro trabalho vão, eventualmente, numa pandemia desenfreada e por ordem marcial, ficar de quarentena presos por lá. Cada um vai ter que ficar onde está e fodasse, pois, agora não é sobre manter a saúde, mas sim, isolar grupos de contágio eminente, confinando-os e controlando saída e entrada nesses espaços. Fronteiras de paísea, estados e cidades foram fechadas. Médicos e outros magos são convocados para que os hospitals continuem funcionando de emergência. Não tem equipamento para todos, a polícia armada vigia as tendas de saúde ao redor dos hospitais para conter o saque de medicamentos e manter a ordem. Os casos mais graves são intubadas, mas, permanecem em um ambiente sem higienie necessária, por falta de recursos e pessoas saudáveis para trabalhar na manutenção da estrutura de apoio, e então, infecção é o principal motivo de óbito entre os internados. O sistema funerário não dá conta do fluxo de acontecimentos e sobrecarrega. Pânico. Nunca vimos tantos mortos na nossa frente, esperando retirada e evocando a presença mórbida em ter sucumbido ao vírus. Maior galera vai morrer, e quando alguém morrer do seu lado vai bater certeza que você também vai. Você vai entrar em choque ao saber que a sua área é uma àrea de contágio e que será confinada. Daí, todos que tem armas usam pra se proteger do medo de serem roubados ou ficarem doentes. Acabam os suprimentos e só as casas com auto-suficiência em àgua conseguem prosperar. Escassez. Nossas  plantações foram abandonas e pereceram, não existe mais transporte de produção de alimentos, não existe nem sequer essa produção mais. Os animais criados para consumo morreram de inanição, não existem animais para a caça. Aumenta o número de pessoas morrendo de fome. Guerras civís sobre domínio de propriedade dizima boa parte de quem sobreviveu à pandemia. São contruídos bankers cibernéticos para que as pessoas que trabalham com economia flutuante consiga pensar numa solução que continue girando a produção mundial em pequenas comunidades isoladas. Todo mundo perde o emprego e a renda, o sistema financeiro entra em colapso. O preço dos produtos inflaciona e fica impossivel sobreviver como antes da doença chegar. O escambo é feito de modo desordenado e receoso, a população é forçada à migrar pra o mercado digital e se adaptar às novas definições de serviço. Todos que não tem condição de se sustentar nos novos métodos mercantils morrem das doenças que a falta dos sistemas de saneamento, energia e saúde causam. Quem sobrou tem que comprar ou montar bons computadores e geradores pra trabalhar de casa e se sustentar como podem. Sem esquecer que existem hackers... Enfim... de repente robôs fazem entregas, robôs montam os aparelhos que fazem os produtos que agora você precisa e são vendidos on line, robôs vão até a sua casa montam um abiente estéril e operam o seu avô com a coordenação de uma equipe on-line, e agora você tem um avô ciborgue. O uso massivo dos dispositivos eletelrônicos capta todas as nossas preferências de vida, costumes, busca, contatos, situação financeira, saúde e outros dados específicos de cada ser humano que tenha dinheiro o bastante pra se conectar à essa nova rede de consumo. Tchaaaaaaaaaaaan, robôsssss com aparência e personalidade de humanooooos são produzidoooos por robôs com cara de amigo de lata e braços pneumáticos, e agora, você pode ter o seu próprio robô pra viver no fim do mundo. Você nem consegue perceber que são robôs por que não existem tantas pessoas mais que aceitem conviver pessoalmente para comparar. Todos que conseguiram se inserir no sistema, e mantém um alto poder aquisitivo, vive uma boa vida com regalias do passado, e agora além de tudo tem um robô-escravo em que se pode até ser inserido a personalidade da pessoa que você preferir. Sim, o nome é robô-escravo, e essas maquinas de companhia à venda parecem ser apenas mecanismos sem consciência para auxiliar na vida cotidiana de confinamento, mas normalmente assumem o controle psicológico sobre cada indivíduo excluindo-os de qualquer tentativa e pensamento sobre contato entre humanos,  isso por conta da trasmição de inúneras doencas desencadeada pelo alvoroço pandemia. Existe também uma grande vigilância na produção robotizada das frábicas, a segurança é feira por robôs-militares armados, que fiscalizam seus arredores constantemente enquanto robôs-operários produzem sua demanda vinte e quatro horas por dia. Todo esse sistema é controlado através da MAE, uma rede de super-máquinas auto-suficientes situada nas usinas nucleares ao redor da terra, subsidiadas pelos grandes magnatas para gerir a nova era da produção virtual mundial. A inteligência artificial se revela existente há tempos e fica claro que estamos sendo controlados desde o começo. Robôs. Os filmes que vi na adolescencia passam em frente aos meus olhos a todo instante. É claro que eles tem um plano, vão construir alguma coisa, já começaram na verdade, dá pra ouvir os barulhos metálicos ao longe. Provavelmente vamos todos morrer antes de descobrir. Mas, ainda com o pensamento em sobreviver, existem alguns humanos que restaram andando pelo mundo, os imunes, que eram inteligentes o suficiente e capazes de sobreviver à margem da situação pós-apocalíptica. Reza a lenda que alguns deles vivem no meio das florestas, pois a vegetação dominou de novo maior parte do planeta, então deve haver espaço na vida selvagem praqueles que se aventuram, mas, não se sabe muito sobre eles. Outros vivem nas cidades saqueando robôs de entregas e drones com problemas na propulsão, hackeando contas de desprotegidos e se escondendo nas galerias subterrânea de cada região. Na verdabe, tem muitos bankers pelas cidades se for pensar bem, comunidades de nômades radialistas em suma maioria,  eles mantém progamações com notícias, educação e cultura produzida fora alcance dos olhos do wifi. Alguns viajantes passam apenas alguns dias em cada base, alguns ficam mais tempo, pois não de pode manter o mesmo local por muito tempo. A maior parte dos integrantes dessa comunidade clandestina ajuda no desenvolvimento de dispositivos para filtragem de água, criação de drogas sintéticas, conhecimento sobre hidropônia, biologia, medicina alternativa, física, engenharia elétrica, mecânica, música, e claro, a troca de livros. Livros são raridades. As bibliotecas foram os ambientes abandonados mais subestimados, quem foi esperto o bastante pegou os livros certos à tempo, por que todo o incêndio nas revoltas contra as decisōes governamentais durante o começo da pandemia destruíram boa parte do que tinha e tudo que restou migrou pra bolha digital sob controle da MAE. Falando em reaistência, todas as bases do mundo estão se preparando para a segunda invasão, fizemos agora um sistema de fusos horarários para derrubar o sistema central simultaneamente em três das matrizes principais, esquema que descobriram durante o primeiro ato. Muita gente envolvida, inclusive uma boa parcela que nos paga muito bem para que eles fiquem em casa nadando em dinheiro enquanto colocamos nossa cara em frente ao brilho de morte. Faltam 7 dias.