domingo, maio 18, 2008

Novamente todos os atos circulam ao redor de um acontecimento específico,
regenerando todos aqueles estranhamentos iniciais de cada situação,
e tenho medo de não deixar acontecer tudo isso que talvez devesse,
por que essas coisas são bastante momentâneas, do tipo que se deixar, morre,
e como vou saber se era melhor ou não, como que eu vo saber o "e se",
e a falta de cumplicidade entre o resto do mundo confunde demais,
por que não tem ninguem pra quem eu possa pedir que me abrace forte
quando eu nao sei mais o que fazer..... e eu sinto falta, muita falta.

domingo, maio 11, 2008

Aquela repressão de anos dentro de uma caixinha bem pequena,
com todas as paredes estourando e olhos semi-cerrados pra tentar focar,
vindo a tona tão rápido que os pulmões e os tímpanos explodem.

Sai um som agudo de vez em quando e sobra um baque surdo,
que atordoando por horas aumenta o ódio por situações normais,
e os olhos desviando concientemente deixam a idéia acesa.

E continue sem se dar conta, não pense duas vezes, está tudo bem,
por alguns segundos anteriores de alta cumplicidade incomum,
de repente emudece, sobressaltando a parte que nunca existiu.

Pensamentos inorportunos, nuvens cinzas e um medo de não resistir,
pq realmente era legal, mas tão legal mesmo, que tintilava frenteticamente,
na errônea alternativa de não saber como fazer decorrer sem preocupações.

Fique mais um pouco e vamos conversar de coisas por horas escuras,
embaralhe e fique mais ainda, vendo se tudo isso realmente quer acordar,
de qualquer maneira, depois de pensar tanto sobre, não temos tanta escolha.

Tem algo a perder?