quinta-feira, novembro 06, 2008

Afundara na poltrona, mais um cigarro, mais um desses, não deixara o vício parar, e se deixasse pararia mesmo, mas, qual seria a graça dos momentos de tédio espalhados então?!

Deu-se conta então, que se dedo apertava automaticamente um botão, uma rotina em outro lugar, água, era o sétimo copo talvez, e mesmo assim sentia as cinzas colando na garganta, era o vício, mais água e não adiantava.


O tempo combinado, com cinco minutos de atraso, ele esperava na porta, ele esperava?
Conseguira materializa-lo assim, ali parado, esperando com mais um daqueles cigarros, olha
va para os lados e os cinco minutos de atraso, cinco, sete, dez, quanto mais agora.

Mesmo assim, mesmo sabendo, continuara se afundando na poltrona usada, curiosamente branca demais com todos os deus minutos de atraso, cinco no mínimo para cada cigarro, HAH, cigarro.


É, o atraso que continuara a carregar, juntamente um lápis, a ponta gasta, a escrita quase ilegível no maço de papéis dobrados, e, inconsciente ou não, escrevendo o presente, o dele, o meu, e, quem diria, o seu também.