sábado, dezembro 26, 2020

28 de dezembro de 2013

As vezes é necessário,
mas triste,

reconhecer um erro interno
daqueles que só aparecem com um erro do cerebro.... erro, erro só pode

narcisismo fora dos padrões,
absolutamente.

...ou pode ser um erro agora estar achando isso
pra fingir que afeto era unilateral.

PAZ

desumano que nada,

o insinto é amassar tudo,

absolutamente humano,

destruição como sobrenome,

desejo por vingança,

maldade e ódio,

destruidores de lares,

nascidos na raiva enrustida,

e nem sabe o por que,

egocentrismo...egoismo,

humanos deviam morar sozinhos.

x

Então 
ouvi-se
meu
coração
pulando
uma
batida
por
você.

7 de maio de 2014

Tenho aprendido a criar na felicidade, na clareza colorida radiante com o calor dentro do peito, euforia transbordando por aí e por aqui, bem piegas e clichê e mais amor e mais e mais amor.

Mesmo minha criação sempre rasa nessas horas, bonito, mas, nem tanto, por que acostumei que o estar feliz é mais sentir do que fazer, daí eu sinto até não poder mais e não me sobra tempo.

Quando sou triste, mais faço do que sinto, pra não deixar o sentimento dominar e me trancafiar entre cinco paredes, aí sai tudo lindo, por que tenho tempo de sobra para amar os defeitos que normalmente não vejo.

Mas, que tô aprendendo, tô, e agora dôo menos por quem se está feliz do que precisava doar antes, e o faço pra mim, cheia de brilhos nos olhos, um monte de criações felizes por você.

31 de outubro de 2014

Queria ter um romance compositor, um músico que criasse letras de tristeza e solidão, assim, no meio de sorrisos de bom dia e comentários sobre qualquer coisa, eu teria como saber o que se sente realmente, pelas melodias e só por elas, pois não parece ter um jeito de saber isso sem ouvir nada.

14 de novembro de 2014

o seu telefone era o único que eu sabia de cor, agora ele não existe mais.

ah

Ela passava horas cama querendo transar com todo mundo que encontrava por acaso na rua mas tinha preguiça.

the slackers

"If you see me hanging round, 
you don't know me
don't stare at me for too long."

domingo, dezembro 20, 2020

Love's Deity

I long to talk with some old lover's ghost,
      Who died before the god of love was born.
I cannot think that he, who then lov'd most,
      Sunk so low as to love one which did scorn.
But since this god produc'd a destiny,
And that vice-nature, custom, lets it be,
      I must love her, that loves not me.

   Sure, they which made him god, meant not so much,
      Nor he in his young godhead practis'd it.
But when an even flame two hearts did touch,
      His office was indulgently to fit
Actives to passives. Correspondency
Only his subject was; it cannot be
      Love, till I love her, that loves me.

   But every modern god will now extend
      His vast prerogative as far as Jove.
To rage, to lust, to write to, to commend,
      All is the purlieu of the god of love.
O! were we waken'd by this tyranny
To ungod this child again, it could not be
      I should love her, who loves not me.

   Rebel and atheist too, why murmur I,
      As though I felt the worst that love could do?
Love might make me leave loving, or might try
      A deeper plague, to make her love me too;
Which, since she loves before, I'am loth to see.
Falsehood is worse than hate; and that must be,
      If she whom I love, should love me

sábado, outubro 03, 2020

'show de estreia' ou '1 ano sem você'

Hoje sonhei com você e acordei com um nó na garganta. Eu estava numa galeria, ajustando os ultimos detalhes para alugar uma loja, falando com as pessoas, conhecendo o local. Nesse espaço tinham varios cubiculos e na entrada principal via-se um palco duplo de uma casa de show escondido por uma cortina atrás de uma bancada em que ficava o bar. Estava acontecendo um show, entao eu e minha irmã, que tinha ido comigo visitar o novo estabelecimento, nos juntamos à plateia formada pelas pessoas da fila de entrada, as cortinas se abriram para que fosse visto de fora a banda que estava para entrar em poucos minutos. Era você, começou a tocar a "nossa" música, que convenhamos nao é a melhor música que você compôs. Eu estava sentada no chão, ouvi a sua voz e olhei pra cima, você me viu e seus olhos ficaram vermelhos, sua voz saindo pelos auto-falantes começara a tremer, a gente cruzou olhares apenas uma vez e eu percebi que não deveria estar ali.  Levantei com a cabeça baixa e fui saindo rapidamente enquanto fechavam a cortina de novo, pois a essa altura você já tinha desistido de continuar a música, e estava apenas dedilhando a guitarra. Lá fora estava chovendo, daquelas chuvas quentes de verão, minha irmã de prontidão parou um taxi e já colocou nossas coisas dentro do carro, foi quando eu percebi que uma lente do meu óculos havia caido. Pedi pro taxi dar a volta no quarteirão enquanto eu fizesse o caminho de volta procurando a lente perdida, ele foi, eu fui, e quando estava quase chegando em você de novo falei comigo mesma:  "perai, isso tem que ser um sonho, eu não quero que seja verdade, não quero voltar pro inferno que é ter você na minha vida" e então a ocordei.

terça-feira, setembro 22, 2020

6 de junho de 2019

A vida ja começou, não tem ponto de partida, deus somos nós mesmos, não foi uma força divina que nos colocou onde estamos, foi o caminhos que escolhemos seguir todos os dias, carater e indole...

segunda-feira, setembro 14, 2020

setembro de 2020

Eu tomo remédios controlados, eles me ajudam bem à dormir. Tem umas vezes que esqueço de tomar e dai já são 4 da manhã e não quero mais por que sei que vou capotar por 8 horas seguidas. Ruim. 

Eu tinha medo que os remédios me deixasse menos criativa e sei que lá, mas, quando eu tomo certinho tenho vários picos de inspiração, até preciso me atentar aos horários de alimentação se não esqueço de comer.

Quando eu esqueço de tomar fico absurdamente mais criativa, mas, nada proativa, começo a me perder nos pensamentos e sempre acaba indo pra melancolia.

Melancolia me deixa apática. Aquelas horas infinitas que vejo passar pela luz do sol, tem um monte de texto sobre isso aqui por sinal.

No fim chego sempre na conclusão que as pessoas vão morrer de um jeito ou de outro... E que eu preciso vê-las "pela ultima vez", fazer ser lindo, pois, elas vão morrer a qualquer momento.

Mas dai lembro que eu não tomei o remédio, eu sei que essa sensação é da falta da substância, ta escrito na bula, efeitos psicologicos colaterais com o uso desregulado. É um processo que precisa muita disciplina.

Sair de una depressão. Talvez eu nunca saia, mas, pelo menos agora eu tô medicada e isso não me deixa pensar por esse lado. Se ao menos eu conseguir produzir.





sexta-feira, maio 01, 2020

rega

Tenho conversas com você enquanto molho as plantas.
Vago.
Todas são em momentos específicos de reencontro.
Algumas maldades são ouvidas no vaso 5.
No 7 eu já desvio o olhar e penso em saídas.
Em algumas dessas conversas a minha resposta foi só bater palmas,
literalmente.
É sempre um grande show se desprender do contexto.
17 vasos depois eu desligo a torneira e saio do ambiente molhado do fim de tarde.

sábado, março 21, 2020

apocalupse


Olha a nóia...pessoas que estão indo pro trabalho vão, eventualmente, numa pandemia desenfreada e por ordem marcial, ficar de quarentena presos por lá. Cada um vai ter que ficar onde está e fodasse, pois, agora não é sobre manter a saúde, mas sim, isolar grupos de contágio eminente, confinando-os e controlando saída e entrada nesses espaços. Fronteiras de paísea, estados e cidades foram fechadas. Médicos e outros magos são convocados para que os hospitals continuem funcionando de emergência. Não tem equipamento para todos, a polícia armada vigia as tendas de saúde ao redor dos hospitais para conter o saque de medicamentos e manter a ordem. Os casos mais graves são intubadas, mas, permanecem em um ambiente sem higienie necessária, por falta de recursos e pessoas saudáveis para trabalhar na manutenção da estrutura de apoio, e então, infecção é o principal motivo de óbito entre os internados. O sistema funerário não dá conta do fluxo de acontecimentos e sobrecarrega. Pânico. Nunca vimos tantos mortos na nossa frente, esperando retirada e evocando a presença mórbida em ter sucumbido ao vírus. Maior galera vai morrer, e quando alguém morrer do seu lado vai bater certeza que você também vai. Você vai entrar em choque ao saber que a sua área é uma àrea de contágio e que será confinada. Daí, todos que tem armas usam pra se proteger do medo de serem roubados ou ficarem doentes. Acabam os suprimentos e só as casas com auto-suficiência em àgua conseguem prosperar. Escassez. Nossas  plantações foram abandonas e pereceram, não existe mais transporte de produção de alimentos, não existe nem sequer essa produção mais. Os animais criados para consumo morreram de inanição, não existem animais para a caça. Aumenta o número de pessoas morrendo de fome. Guerras civís sobre domínio de propriedade dizima boa parte de quem sobreviveu à pandemia. São contruídos bankers cibernéticos para que as pessoas que trabalham com economia flutuante consiga pensar numa solução que continue girando a produção mundial em pequenas comunidades isoladas. Todo mundo perde o emprego e a renda, o sistema financeiro entra em colapso. O preço dos produtos inflaciona e fica impossivel sobreviver como antes da doença chegar. O escambo é feito de modo desordenado e receoso, a população é forçada à migrar pra o mercado digital e se adaptar às novas definições de serviço. Todos que não tem condição de se sustentar nos novos métodos mercantils morrem das doenças que a falta dos sistemas de saneamento, energia e saúde causam. Quem sobrou tem que comprar ou montar bons computadores e geradores pra trabalhar de casa e se sustentar como podem. Sem esquecer que existem hackers... Enfim... de repente robôs fazem entregas, robôs montam os aparelhos que fazem os produtos que agora você precisa e são vendidos on line, robôs vão até a sua casa montam um abiente estéril e operam o seu avô com a coordenação de uma equipe on-line, e agora você tem um avô ciborgue. O uso massivo dos dispositivos eletelrônicos capta todas as nossas preferências de vida, costumes, busca, contatos, situação financeira, saúde e outros dados específicos de cada ser humano que tenha dinheiro o bastante pra se conectar à essa nova rede de consumo. Tchaaaaaaaaaaaan, robôsssss com aparência e personalidade de humanooooos são produzidoooos por robôs com cara de amigo de lata e braços pneumáticos, e agora, você pode ter o seu próprio robô pra viver no fim do mundo. Você nem consegue perceber que são robôs por que não existem tantas pessoas mais que aceitem conviver pessoalmente para comparar. Todos que conseguiram se inserir no sistema, e mantém um alto poder aquisitivo, vive uma boa vida com regalias do passado, e agora além de tudo tem um robô-escravo em que se pode até ser inserido a personalidade da pessoa que você preferir. Sim, o nome é robô-escravo, e essas maquinas de companhia à venda parecem ser apenas mecanismos sem consciência para auxiliar na vida cotidiana de confinamento, mas normalmente assumem o controle psicológico sobre cada indivíduo excluindo-os de qualquer tentativa e pensamento sobre contato entre humanos,  isso por conta da trasmição de inúneras doencas desencadeada pelo alvoroço pandemia. Existe também uma grande vigilância na produção robotizada das frábicas, a segurança é feira por robôs-militares armados, que fiscalizam seus arredores constantemente enquanto robôs-operários produzem sua demanda vinte e quatro horas por dia. Todo esse sistema é controlado através da MAE, uma rede de super-máquinas auto-suficientes situada nas usinas nucleares ao redor da terra, subsidiadas pelos grandes magnatas para gerir a nova era da produção virtual mundial. A inteligência artificial se revela existente há tempos e fica claro que estamos sendo controlados desde o começo. Robôs. Os filmes que vi na adolescencia passam em frente aos meus olhos a todo instante. É claro que eles tem um plano, vão construir alguma coisa, já começaram na verdade, dá pra ouvir os barulhos metálicos ao longe. Provavelmente vamos todos morrer antes de descobrir. Mas, ainda com o pensamento em sobreviver, existem alguns humanos que restaram andando pelo mundo, os imunes, que eram inteligentes o suficiente e capazes de sobreviver à margem da situação pós-apocalíptica. Reza a lenda que alguns deles vivem no meio das florestas, pois a vegetação dominou de novo maior parte do planeta, então deve haver espaço na vida selvagem praqueles que se aventuram, mas, não se sabe muito sobre eles. Outros vivem nas cidades saqueando robôs de entregas e drones com problemas na propulsão, hackeando contas de desprotegidos e se escondendo nas galerias subterrânea de cada região. Na verdabe, tem muitos bankers pelas cidades se for pensar bem, comunidades de nômades radialistas em suma maioria,  eles mantém progamações com notícias, educação e cultura produzida fora alcance dos olhos do wifi. Alguns viajantes passam apenas alguns dias em cada base, alguns ficam mais tempo, pois não de pode manter o mesmo local por muito tempo. A maior parte dos integrantes dessa comunidade clandestina ajuda no desenvolvimento de dispositivos para filtragem de água, criação de drogas sintéticas, conhecimento sobre hidropônia, biologia, medicina alternativa, física, engenharia elétrica, mecânica, música, e claro, a troca de livros. Livros são raridades. As bibliotecas foram os ambientes abandonados mais subestimados, quem foi esperto o bastante pegou os livros certos à tempo, por que todo o incêndio nas revoltas contra as decisōes governamentais durante o começo da pandemia destruíram boa parte do que tinha e tudo que restou migrou pra bolha digital sob controle da MAE. Falando em reaistência, todas as bases do mundo estão se preparando para a segunda invasão, fizemos agora um sistema de fusos horarários para derrubar o sistema central simultaneamente em três das matrizes principais, esquema que descobriram durante o primeiro ato. Muita gente envolvida, inclusive uma boa parcela que nos paga muito bem para que eles fiquem em casa nadando em dinheiro enquanto colocamos nossa cara em frente ao brilho de morte. Faltam 7 dias.