gosto do cinza,
do ar de melancolia,
da falta de coragem,
do guardado por imperfeição,
ou puro perfeccionismo,
me parece tão bonito,
tão real e paupável,
suspirável e engolível,
esse cinza que me preenche,
me esvazia logo em seguida,
e eu duvido...
respiro e reparo,
suspiro e amparo,
retiro e faro,
não é uma porta
em que se entra ou sai,
é apenas estar,
e eu estou
na delícia de doer,
quando olho você indo,
e você não me vê.
Nenhum comentário:
Postar um comentário