terça-feira, setembro 20, 2011

PASMO

Não digamos nada,
por que o som da voz
quero de olhos fechados,

nos olhares, me estranho, mas,
se devem constrangedores, pra notar
que o impreciso é prazer do riso guardado,

no impulso calo, aguardo, parece vago, mas,
é de certo um carregado que não deixa claro,
o anseio da aflição incerta é evidente,

não existe e mesmo assim me basta,
em suspiros, palavras sinceras,
e gargalhadas famintas,

de desconcerto.

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